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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Moradores fecham Luiz Rosso por uma hora


Mais de 100 moradores do Bairro Jardim Esteves, em Criciúma, fecharam a Rodovia Luiz Rosso por uma hora nesta segunda-feira, das 18h às 19h. A manifestação se deu devido ao não cumprimento de um convênio assinado entre Prefeitura e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional, para a pavimentação de três ruas da comunidade.
Segundo o presidente da União das Associações de Bairros de Criciúma (UABC), Edson Luiz do Nascimento, o Paiol, novos protestos iguais serão feitos toda semana, só que por mais tempo. “Hoje (segunda-feira) é por uma hora. Na segunda que vem será por duas, depois por três e assim por diante, até o problema ser resolvido”, afirma. O morador João Pedro Batista denuncia que o assunto só costuma entrar em discussão em períodos eleitorais. “Perto das eleições do ano passado, colocaram máquinas na entrada da nossa comunidade, mas não fizeram nada. O pleito só acabou e foram todas tiradas. O problema nunca foi resolvido”, afirmou.
Durante a manifestação, apenas a passagem de uma ambulância e um ônibus escolar foram autorizados. Os moradores ainda fizeram uso de pneu, caixotes de madeira e um andaime para bloquear o trânsito.
No dia 8 de junho de 2010, a Prefeitura e a Secretaria de Desenvolvimento Regional, assinaram um convênio no valor de quase R$ 4,3 milhões, dos quais R$ 3 milhões viriam do Governo do Estado e o restante do Município. O acordo, assinado pelo secretário Luiz Fernando Cardoso e pelo prefeito Clésio Salvaro, previa a pavimentação de 13 ruas de oito bairros de Criciúma. As ruas Abelle Matinho Benedet, Etelvina de Oliveira Muniz e dos Lírios, do Bairro Jardim Esteves, contudo, não receberam o revestimento.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Regional, Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro, o convênio foi assinado em junho, quando Leonel Pavan era o governador de Santa Catarina. No documento em que o convênio foi registrado, consta que os recursos estaduais seriam repassados em seis parcelas iguais, a partir da data de publicação no Diário Oficial do Estado – o que aconteceu em junho de 2010. Vampiro, contudo, garante que não foi o que aconteceu. “Eram dez parcelas de R$ 300 mil. O Estado liberou a primeira em dezembro, depois o Governo mudou”, afirma. “Então Raimundo Colombo e Eduardo Moreira assumiram e os recursos passaram a ser centralizados novamente”, explica.

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